Neste exato momento que escrevo (1º/04/2020), as pessoas estão passando por uma turbulência generalizada. Isso porque, nos finais de dezembro último e início de janeiro desse ano, veio à tona, na China, um novo tipo de coronavírus que se espalhou pelo globo, cujo nome é COVID-19.
Por onde o microrganismo passa, deixa um cenário quase que pós-apocalíptico: queda das bolsas econômicas, instabilidades políticas, comércios fechados, ruas vazias e milhares de mortos. É em meio a tudo isso que um grupo exclusivo de pessoas – negligenciado por uns, atacado por outros e amado por nós do blog – ganha notoriedade nos meios televisivos, redes sociais, jornais e revistas: os cientistas.
Se existe algum beneficiário dessa situação na qual nos encontramos, certamente é a ciência!
O âmbito científico cresce e o COVID-19 veio para dar uma alavancada nesse progresso. Diversos cientistas de diferentes áreas do conhecimento têm se mobilizado no intuito de conseguirem mais informações, desde o comportamento do vírus nas células humanas até as possíveis sequelas que ele pode trazer para a economia. Porém, é evidente que o destaque maior vai para as ciências médicas que tentam, a todo custo, buscar uma maneira eficiente e rápida para conter o avanço do vírus.*

Segundo a WEb of Science, o número de pesquisas realizadas sobre o COVID-19 nesse ano chega a uma média de 240 publicações por mês!
Algo inacreditável até mesmo para os profissionais da área. “O número elevado de estudos que estão sendo publicados diariamente em diversas plataformas é algo inédito e sem precedentes no mundo da ciência”, afirmou Abel Packer, diretor da Scielo, ao jornal alemão DW.
E este avanço não se restringe apenas ao exterior. O empenho e determinação dos pesquisadores brasileiros na busca por mais informações tem ganhado relevância no cenário mundial.

O destaque na pesquisa do país foi o sequenciamento genético do novo coronavírus promovido por duas cientistas brasileiras, Jaqueline de Jesus e Ester Sabino, ambas da USP. Utilizando uma técnica usada durante a epidemia do vírus zika, as pesquisadoras conseguiram determinar a sua base genética. Isso foi importante, pois agora os cientistas podem entender a origem desse patógeno e as prováveis mutações.

Pois é. Quem diria que nesse momento difícil que passamos poderia existir uma notícia boa para nós. Até porque, a partir do avanço de novas descobertas sobre o COVID-19, nós conseguiremos voltar a normalidade.
Quem sabe talvez essa situação não sirva de lição para entendermos que a ciência é algo crucial para qualquer sociedade e que sem ela, possivelmente, estaríamos ainda vivendo dentro das cavernas e relatando nosso cotidiano em suas paredes?!
Fica a reflexão…
REFERÊNCIAS EXTERNAS
Aspirante a médico-pesquisador, apaixonado pela Física e que nas horas vagas tira um leve cochilo.
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